ACADEMIA UBAENSE DE LETRAS
Nulla dies sine linea
Fundada em 29 de julho de 1983 - Entidade de Utilidade Pública
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OC 190410/1 – AULE UBÁ, 19 ABR 2010
A TODOS OS MEMBROS EFETIVOS DA AULE
URGENTE – Convocação para reunião extraordinária
Ficam todos os senhores acadêmicos convocados para a sessão que realizaremos nesta segunda-feira, dia 26/4/2010, no salão da Associação dos Viajantes, sita à Av. Cristiano Roças, 240, térreo, nesta cidade, com início às 16h.
Assunto que será tratado: Indicação e votação de nomes para novos acadêmicos efetivos e correspondentes, a serem empossados em sessão solene antes da eleição da nova diretoria.
A proposição dos nomes e votação (que será secreta) só poderá ser feita pelos acadêmicos em dia com suas obrigações e presentes à reunião.
A aprovação final caberá à Comissão de Sindicância da AULE, que se reunirá em data subseqüente.
Número de vagas para membros efetivos = 5 (cinco); e para membros correspondentes = 3 (três). Serão considerados aceitos os candidatos mais votados até o preenchimento do número de vagas.
Saudações acadêmicas.
Mo. Marum Alexander Antonio Carlos Estevam
Presidente 1o. secretário
ANEXO DO OC 190410/1 – AULE
Lembrete aos caros confrades:
1. Comparecer para votar, mesmo que não tenha nome a propor.
2. Chegar ao local (atenção, é na Sociedade dos Viajantes) dez minutos antes do horário marcado para início;
3. Para ingresso no quadro de Membros Efetivos, não propor candidato que não atenda no mínimo o que segue:
3.1 Ser pessoa com história de comprometimento com as causas que abraça, ser atuante, ter disponibilidade e disposição de trabalhar pela AULE, inclusive para eventualmente assumir cargo de direção;
3.2 Estudar os Estatutos da Academia –http://blogdoestevam.blogspot.com/2010/04/estatutos-da-academia-ubaense-de-letras.html) – e cumprir rigorosamente suas disposições;
3.3 Antes da posse enviar à AULE, via e-mail, arquivo eletrônico único, contendo seu curriculum vitae COMPLETO (inclusive endereço, telefone e e-mail), fotografia 3 x 4 recente (scanneada) e o panegírico do patrono; pagar boleto taxa de ingresso no valor de R$100,00 e boleto anuidade-2010 (R$ 10,00 x meses do ano a decorrer) e assinar termo de responsabilidade para com a entidade.
4. Tirando dúvida: o Membro Correspondente não tem patrono, não tem que comparecer a reuniões e nem pagar mensalidade, apenas arcar com a taxa de ingresso e enviar ao e-mail da AULE seu currículo completo (conforme acima).
5. A taxa de ingresso ou taxa de cadastro se justifica pelo fato de que a arrecadação com mensalidades já é comprometida com as despesas “extra-solenidades” da entidade.
ELTON MELLO ESTEVAM analisa obra literária de Victorio Codo
Breve análise da obra
“Da Montanha ao Pantanal”
Elton Mello Estevam (*)
De leitura suave e instigante, o livro de Victorio Codo evita cantilenas obsoletas e digressões inoportunas, transportando o leitor a uma atmosfera de intimidade com o autor, mesmo aqueles que não o conhecem. Além do mais, são verdadeiras aulas de geografia, biologia, cultura geral e, por que não, filosofia. Sim, a obra apresenta-se indiretamente filosófica no sentido de que instiga o leitor a uma reflexão sobre a sua condição e a dos demais ditos civilizados. Com efeito, a agradável leitura de mais essa bela produção literária, enveredando-se pela cultura indígena e cabocla, nos convida a refletir sobre os nossos próprios hábitos e costumes que, vistos sob a ótica do controle social, ilusoriamente nos afiguram os únicos possíveis.
No tocante à estrutura da obra, percebe-se que é produto de um escritor experiente e arguto, de espírito vivo, engenhoso, talentoso, perspicaz, sutil, que não se contenta com a simples narrativa do fato. Procura, antes, explicar as causas dos fenômenos relatados, sem, contudo, cair na amargura tediosa que abarcam muitas pesquisas que se tornam extensas demais. Destarte, o autor é breve e agradável nas suas explicações científicas e/ou históricas, enriquecendo ainda mais a obra, que transcende à narrativa casual. Parece-me, outrossim, que ele assimilou bem a lição de Graciliano Ramos: “A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer”.
Os fatos relatados são de singular curiosidade. Curiosidade esta que prende o leitor do início ao fim do livro, em um original e real suspense que não o permite levantar para ir pegar um copo d’água, sem antes completar a leitura do capítulo! De resto, com o término da leitura de “Da Montanha ao Pantanal” fica aquele gostinho na alma satisfeita, que só irá se dissipar ao sabor do vento e das horas...
(*) ELTON MELLO ESTEVAM é ubaense, 19 anos, universitário. É autor de Don Juan e o oráculo de Zeus, obra de ficção mitológica, realismo fantástico, em prosa, com comentário de Marum Alexander e Cláudio Estevam. Em Antologia, seu segundo livro, também edição do autor, Elton brinda o leitor com seus contos e textos filosóficos, que induzem a reflexão sobre o tema Ideologia. O jovem escritor tem diversos trabalhos, em prosa e em verso, publicados na internet e em periódicos locais. Interrompeu a produção do seu terceiro livro, Guia Pessoal Conhecimento do Mundo. Sobre Deus e o Diabo (teatro), que seria o quarto livro do autor, encontra-se em preparação.
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O texto acima foi lido na sessão solene da Aule de 01/12/2006, de lançamento do outro livro de Victorio Codo: A Odisséia da Família Napolitani Codo. O intérprete foi o talentoso garoto, estudante Francisco Brandão Teixeira do Rego.
“Da Montanha ao Pantanal”
Elton Mello Estevam (*)
De leitura suave e instigante, o livro de Victorio Codo evita cantilenas obsoletas e digressões inoportunas, transportando o leitor a uma atmosfera de intimidade com o autor, mesmo aqueles que não o conhecem. Além do mais, são verdadeiras aulas de geografia, biologia, cultura geral e, por que não, filosofia. Sim, a obra apresenta-se indiretamente filosófica no sentido de que instiga o leitor a uma reflexão sobre a sua condição e a dos demais ditos civilizados. Com efeito, a agradável leitura de mais essa bela produção literária, enveredando-se pela cultura indígena e cabocla, nos convida a refletir sobre os nossos próprios hábitos e costumes que, vistos sob a ótica do controle social, ilusoriamente nos afiguram os únicos possíveis.
No tocante à estrutura da obra, percebe-se que é produto de um escritor experiente e arguto, de espírito vivo, engenhoso, talentoso, perspicaz, sutil, que não se contenta com a simples narrativa do fato. Procura, antes, explicar as causas dos fenômenos relatados, sem, contudo, cair na amargura tediosa que abarcam muitas pesquisas que se tornam extensas demais. Destarte, o autor é breve e agradável nas suas explicações científicas e/ou históricas, enriquecendo ainda mais a obra, que transcende à narrativa casual. Parece-me, outrossim, que ele assimilou bem a lição de Graciliano Ramos: “A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer”.
Os fatos relatados são de singular curiosidade. Curiosidade esta que prende o leitor do início ao fim do livro, em um original e real suspense que não o permite levantar para ir pegar um copo d’água, sem antes completar a leitura do capítulo! De resto, com o término da leitura de “Da Montanha ao Pantanal” fica aquele gostinho na alma satisfeita, que só irá se dissipar ao sabor do vento e das horas...
(*) ELTON MELLO ESTEVAM é ubaense, 19 anos, universitário. É autor de Don Juan e o oráculo de Zeus, obra de ficção mitológica, realismo fantástico, em prosa, com comentário de Marum Alexander e Cláudio Estevam. Em Antologia, seu segundo livro, também edição do autor, Elton brinda o leitor com seus contos e textos filosóficos, que induzem a reflexão sobre o tema Ideologia. O jovem escritor tem diversos trabalhos, em prosa e em verso, publicados na internet e em periódicos locais. Interrompeu a produção do seu terceiro livro, Guia Pessoal Conhecimento do Mundo. Sobre Deus e o Diabo (teatro), que seria o quarto livro do autor, encontra-se em preparação.
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O texto acima foi lido na sessão solene da Aule de 01/12/2006, de lançamento do outro livro de Victorio Codo: A Odisséia da Família Napolitani Codo. O intérprete foi o talentoso garoto, estudante Francisco Brandão Teixeira do Rego.
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