
CANTINHO LITERÁRIO
O nosso presidente ofertou à Aule, em papel pergaminho e devidamente emoldurado,
o seu poema abaixo, escrito em 21 de junho de 2006.
QUADRO NA PAREDE
Manoel José Brandão Teixeira
Vejo-te, ó Cristo, no lenho pendurado!
Braços abertos, cabelos em desalinho,
Corpo lancetado, rosto desfigurado,
E, na cabeça, uma reles coroa d’espinho!
Lágrimas não me faltam...
Quando... no ermo da noite,
Contigo, em minha simples sala,
Esbarro!
Sós, Tu e eu, nada falo!
Porém, ó Cristo, ante as Tuas dores,
As minhas são leves dissabores,
Que hão de se apagar com o tempo,
E... em breve espaço se dissolverão!
(Colado do Boletim da AULE n. 3, o qual está sendo enfeixado na futura Revista da AULE). O quadro emoldurado foi tirado da parede, na sede da AULE, especialmente para ser levado até ao velório, sendo o poema declamado pelo presidente sucessor, maestro Marum Alexander, como parte das exéquias).
Se ele pudesse ver esta foto em presença de nós, ouvi-lo-íamos dizer: "Noossa...vocês me puseram no Éden, hein!" (Estevam, ao cumprimentar na Missa de 7o. dia os familiares do presidente Manoel Brandão)
ResponderExcluirMeu irmão, penso que ele diria também: "Estevam, você não acha que eu fiquei até bonitão?". Ficou sim! Ele era lindo, em todos os sentidos. Beijos prá você mano.
ResponderExcluirProfessôr Estevam; belas e justas homenagens vc tem prestado ao Dr. Manoel,este homem virtuoso e inteligente que,irmanados--- você e ele--- idealizaram e abraçaram amorosa e incondicionalmente a causa da AULE, e por ela trabalharam juntos e incansavelmente...
ResponderExcluirAbraços do seu leitor e crítico
Cláudio Estevam
Em tempo: Você tem um linda irmã!